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A Sacralidade e Comunhão das Chamas Gêmeas / Encontro do Amor Eterno


Por: Lisan/Socorro Viana

Considerando o aprendizado e as razões por estarmos no Planeta Terra, em vários momentos, durante a nossa estada, é necessário perder coisas valiosas, com a finalidade de aprender a gratidão e saber o valor do que a vida proporciona.

Relativamente às Chamas Gêmeas, a perda tem um significado muito intenso, uma vez que é preciso separar-se dessa chama, para poder ser possível encontrar a si mesmo.

Em muitos casos, na ocasião do reencontro, fica muito difícil nos enxergar, pois o que vemos é simplesmente o outro. De início, vendo todas as qualidades do outro e o quanto nos sentimos inteiros com essa presença, só conseguimos pensar, que esse fato faz bem e quanto é prazerosa essa conexão.

Em muitos casos, depois, surgem as feridas de nossa alma, mostrando que ao invés de olharmos para dentro, compreendendo o sofrimento, nos dizendo que ainda não estamos prontos para encarar a nós mesmos, iniciando conflitos e separações.

Com certeza, esses conflitos, tem uma intensidade nunca sentida antes. São tão avassaladores, que fazem perder o chão sob os pés. Ir no profundo descobrindo o que fere, quais feridas emocionais estão tirando o direito de ser feliz e inteiro. Isto é necessário para que você pare de fugir de você mesmo. (Resumo de #chamasgêmeas).

A Divisão – A Separação das Chamas Gêmeas
Sobre a iniciação de Sacerdotes e Sacerdotisas, dos Templos das Chamas Sagradas, repassamos o que pode ser revelado, ficando restrito aos iniciados os encantos secretos.

Chegara para mim, depois de espera paciente, a hora de fazer testes mais profundos. A rotina seria quebrada com minha consagração como sacerdotisa. Me sentia como se estivesse diante de algo muito grande. O desconhecido me deixava assim.

Após ter caminhado pelos portais da Lua e do Sol, as Iniciações Menores, havia frio e calor, em contato com muita energia, derramada do coração dos Mestres astros, que comandavam a condução dos meus novos caminhos.

Muita coisa já havia trazido do nascimento, como aprendiz da arte de abrir e fechar portas, ou percepção avançada, percebendo a utilização dos objetos mágicos, quando fosse necessário.

Sabia que o mais difícil seria buscar dentro do peito e entender as razões para uma história de vida complexa como a minha, nascida de raízes quase tão antigas quanto o próprio Machu-Pichu, o qual olhava a cada momento que podia. Vivia presa a tantos afazeres!

Resolvi sair então, para o ar fresco da manhã, desejando poder ficar um pouco no silêncio da natureza e pensar sobre qual o aprendizado que viria, quando escutei claramente um chamado. Meu nome pronunciado claramente, era trazido pelo vento. Parei então os pensamentos para escutar. Procurei perceber de onde vinha. Parecia ser do interior da montanha. Seria o início propriamente dito? Seria a hora de mais uma iniciação?

Yona! Ecoou na minha cabeça. Alguém estava me chamando. A força do chamado fez-me sentir uma dor intensa, parecendo que ia estourar.

Yonaaaa! – Continuava ecoando. Procurando não sair do meu equilíbrio, cambaleei, quase que impelida por aquela força vinda do interior da terra. Meu corpo paralisara, me sentia leve como se estivesse dividida em algumas partículas. Sentei-me no mesmo lugar que estava, enquanto procurava encostar-me em qualquer coisa que pudesse sustentar meu corpo. Então, curvei-me e o chão recebeu-me como um abraço. Inerte, deixei que aquele algo inexplicável me conduzisse finalmente às minhas incontáveis provas. Voava, voava e seguia tão leve como a própria liberdade, chegando ao ponto de onde emanava a estranha força. Estava livre de qualquer ligação com a materialidade.

Nem me surpreendi ao perceber que alguém, que era parte de mim, que também se ligava ao Senhor do Tempo, estava a minha espera. Devagar, ainda meio tonta, fixei-me no que parecia ser o piso de uma sala. De pé, movida por uma força a qual deveria obedecer, coloquei as mãos sobre aquelas que estavam estendidas esperando as minhas.

Nesse toque, veio-me completamente a memória os registros esquecidos e inacabados. Conhecia tão bem aquela sensação de aconchego na presença de vida tão cara pra mim. Procurei guardar encantada aqueles instantes uma vez que não sabia a duração dos mesmos e que precisaria daquelas lembranças para viver, não sabia quantas vidas. Tinha consciência de que meu aprendizado seria num caminho solitário.

Diante de nós dois estava um portal, seguimos em direção a ele. Entramos de mãos dadas, indo até onde nos esperava o Senhor do Tempo, o qual conduziria o cerimonial iniciático dos sacerdotes da Chama Integral Yin/Yang.

Nessa demonstração seria reafirmada a divisão (do Ovo Integral Cósmico), em escala dual, fortificada, e ambos estaríamos encarregados das correntes da Lua e do Sol, que serpentearia nossa coluna, até formar-se uma única ponte com o Universo.

Como que envoltos na névoa de serenidade e concentração, seguimos até onde parecia ser o ponto mais alto do interior da montanha, subimos e descemos vários degraus. Nos deparamos com outra sala circular onde nos postamos no centro, ficamos de cabeça baixa, enquanto era colocada em nossas cabeças a coroa iniciática, que registrava o que deveríamos lembrar, para no momento certo podermos obter, finalmente, a clareza da junção eterna.

A outra parte, que era meu complemento, simplesmente tocou-me a testa, e eu toquei seu coração. Neste momento, nossas vestimentas tornaram-se totalmente brancas e fomos sendo afastados lentamente um do outro. Ficou em nosso interior a certeza de que lutaríamos com o máximo Poder e Vontade reafirmando num futuro incerto, diante do Senhor do Tempo, a consecução dos objetivos em prol da Luz, uma vez que não poderíamos nos completar um sem o outro.

Yona, Yona! – Ouvia como se ainda viesse de muito longe. Já de volta ao corpo, que jazia semi adormecido e mal acomodado no chão, em campo aberto, ouvi alguém chamar-me mais claramente. Abrindo os olhos encontrei a fisionomia preocupada de Isolda, companheira de cela(pequeno quarto onde dormiam quem estava nos preparos para as iniciações), a qual sentindo minha ausência saíra a minha procura pelos possíveis lugares que poderia estar. Não entendia o porquê de encontrar-me semi adormecida, em pleno campo.

Percebi que teria uma longa caminhada pela frente, além de ser uma sacerdotisa consagrada, sabia ter sempre em qualquer lugar do Universo, o meu complemento, e somente com ele poderia me sentir totalizada.

Bodas Espirituais – O Regresso
Muitas luas se passaram. Após o aprendizado geral, fui liberada para o serviço externo. Deveria levar o conhecimento às diversas partes do mundo.

Andei pelos quatro cantos do mundo. Sempre que me sentia cansada parava um pouco para sonhar.

Agora, neste momento, sondo este caminho onde me encontro. Já nem lembro claramente das promessas feitas diante das Chamas e do Senhor do Tempo, há tantas e tantas jornadas passadas. Entretanto, está tudo guardado no fundo, no campo do esquecimento, para evitar a dor e o vazio. É como se eu soubesse que do sentido da espera emerge a esperança do buscar e a certeza do encontrar.

Há muito, deixei de viver os templos físicos. Tenho interagido totalmente fora da tridimensionalidade. Ando pela vida como peregrina eterna do aprendizado, sabendo que chegará o momento que completarei a busca da minha própria razão de ser: o encontro com a Minha Chama! Ela arde dentro de mim dividida e por isso, não consigo parar até encontrá-la. Não tem importância quando! Aprendi a ter paciência e perseverança.

O Senhor do Tempo, dera-me muitas tarefas e lições. Nesta ocasião em que me encontro, sinto que preciso sair da estrada que diviso à minha frente, a fim de encontrar o caminho que objetivo, mais rapidamente.

“São insondáveis, Yona! Insondáveis e sempre misteriosos os caminhos! Quando menos espera, o ser recebe muito e descobre que o saborear o fruto do resultado entre o fácil e o difícil encontra a si mesmo. Estás vendo nos teus registros akásicos esses montes e cordilheiras. Tudo isso revives, porque te tornaste a resposta sem perguntas, o sentido sem o desejo, a serenidade sem o desconforto, o nascimento sem o parto, a transição sem o término, na linguagem dos símbolos!” Fala-me o Senhor das minhas dores e alegrias.

Iniciada nas artes de viver e do conviver tornei-me alguém que foi no passado aprendiz, no presente é e será no futuro, refinador e repassador das verdades absolutas como reflexo da Perfeição Divina, num elo constante entre o material e o espiritual, faltando apenas o prêmio da grande espera, o Momento Santo, que fará meu ser unificar-se com Deus no caminho do coração.

Ando por várias luas, até chegar a um ponto onde o caminho leva a um alto portão de ferro. Me aproximo e vejo que é muito antigo e encontra-se entreaberto. Empurro-o e ele vai-se abrindo. Devagar, sigo caminhando passo ante passo, pelo local que aparenta ter sido antes muito bem cuidado, tendo no momento um ar de abandono.

Continuo andando e vou descobrindo tudo. A flor antes plantada tornou-se um enorme canteiro florido de onde já brotam, outras flores. Á medida em que revivo, a minha fonte, o meu passado, choro, grito, falo alto, tudo ao mesmo tempo, vindo do coração. Saio tocando tudo e dizendo: Esta é a minha vida, meu encontro. Tudo é real demais. Estou próxima da descoberta final. O conhecimento está dentro de mim e me é agora revelado através desse amor que é maior do que o próprio mundo.

Assim observo logo à minha frente, os degraus do portal da residência etérica do Senhor do Tempo. Aqui estou eu! Chego ao sétimo degrau, o grande pórtico abre-se, e um guardião toca na minha cabeça falando: “Estão à sua espera, Yona. Para entrares, é necessário apenas que me mostres a insígnia dos que abrem portas. Para estes nenhuma porta jamais fechará!”

Devagar tiro do bolso do casaco de linho, já bastante surrado, que tenho guardado na sacola de viagem, o passe de entrada. Com a mão fechada, sinto o calor da pequena pedra índigo que me fizera segura da minha missão. Abro a mão, e surpresa vejo que a joia, tão conhecida e amada, transformou-se numa pérola rosada de grande fulgor, o guardião toca na pedra e ela volta ao normal.

Ainda meio embriagada de luz, sigo o guardião que me leva até outra porta. Toca de leve três vezes, a faz abrir-se. Entro descalça, já vestida com meu velho casaco, que parecia muito simples naquele local majestoso.

Sentado no meio do salão, está o Senhor do Tempo, transmitindo através do seu olhar severo, o doce sentido da generosa solicitude, que o torna um ser tão especial.

Adiantando-se numa evolução graciosa, alguns seres levam-me aos pés do Grande Senhor, o qual me diz: “Tuas tarefas foram cumpridas, e teu tempo extinguiu-se neste plano!” Parada escuto, e ele continua: “Ao sabor do tempo, não percebeste que serias presenteada pela tua conquista? O que te fez pensar que seria esquecido o teu maior desejo? Anseias por complemento e somente assim, te tornarás unificada”.

Imagino estar sonhando, quando percebo do que se trata. Depois de pensar como algo distante, chegara para mim o grande momento. Por isso segui solitária por vidas e vidas, já estando acostumada.

Alguém, então, aproxima-se tocando-me os ombros por trás. Viro-me devagar, quase sem respirar. A Força do olhar claro, sereno, tão amado e jamais esquecido, prende-se ao meu. Por alguns segundos voltaram-me ao pensamento o porte atlético, esbelto, a beleza, cuja imagem me deu forças para chegar até aqui. Os vastos planos espirituais haviam sido plenamente vivenciados por nosso carinho, companheirismo e solicitude, de onde sempre havia voltado forte e serena.

Levanto calmamente a mão e toco sua testa, com um sorriso, ele toca meu coração. Coros de Anjos e Devas louvam este momento, enquanto nos abraçamos, fundindo num só os nossos corpos, completando as Bodas Espirituais. Momento único e divino, onde o doar representa uma entrega solícita, de um eco que vem de um planeta distante soando no seio da montanha, deixando em seu lugar as palavras de fogo do Senhor de todos os Tempos: “O amor, único caminho, virá sempre juntando chamas, deixando nessa junção o sentido da verdadeira iluminação”.

Aproveitando essa oportunidade que estamos juntos, vamos vivenciar um pequeno processo de melhoria vibratória, para reforço e junção das Chamas, orientada pelos nossos instrutores:

  • Eliminamos as energias discordantes com uma profunda respiração;
  • Unificamos agora nossa energia grupal (voltamos nossa atenção para o nosso chacra cardíaco);
  • Ativamos um pilar de Luz ou coluna ascensional (ligamos agora esse pilar de Luz, desde nosso coração, a toda família cósmica de todos os grupos de trabalho e ao antakarana ou coluna planetária, solar e cósmica, a Fonte – Deus);
  • Ativamos agora a Rede Platina de purificação (Invocamos Melquisedeque, o Mahatma e Metatron, trazendo a rede platina de purificação para todos, o ambiente, para a Terra, o Sistema Solar, o Cosmos, livrando tudo das energias desqualificadas em todos os níveis);
  • Vamos fazer agora um alinhamento axiatonal (alinhamos agora todos os meridianos de todos os presentes, com a consciência da hierarquia espiritual e o Pai em todos os níveis);
  • Trazemos até nós agora, a Chama da Ascensão (Invocamos a hierarquia espiritual os mestres ascensionados do plano interior para nos envolver com a Chama Branco-Dourada da Ascensão;
  • Convidamos toda a hierarquia espiritual e cósmica para se juntar a nós agora, iluminando todos, os presentes e os ausentes, nossos Mestres, Guias, Instrutores, Amparadores, Ajustadores de Pensamentos, Elohim, Arcanjos, Anjos, Devas, Elementais;
  • Vamos agora honrar o destino e a missão de todos aqueles fisicalizados ou não, que ainda não conseguiram consagração com sua Chama, libertação das pendências, o masculino e o feminino fortalecidos, o olhar de um nos olhos do outro, o fortalecimento quântico energético de tudo o que for preciso resgatar em todas as vidas que foram vivenciadas na Terra ou em outros orbes, o equilíbrio da sombra e da Luz, dando a oportunidade de cada um ter seu lugar, libertando, honrando e amando tudo o que for necessário!
  • Vamos repetir juntos: Eu Sou a Alma, Eu Sou a Luz Divina, Eu Sou o Amor, Eu Sou a Vontade, Eu Sou o Desígnio Imutável.

Nos protegemos agora com o manto Azul e Dourado do Arcanjo Miguel, concedido por Ele e envolvemos ainda nossa família cósmica, terrena, e todos aqueles que estiverem empreendendo conosco este caminho espiritual, com extensão a todos os seres viventes principalmente, nos protegendo do nosso ego negativo. Que Assim Seja e Assim Será!