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A PARTICIPAÇÃO

No desempenho do meu trabalho terapêutico torna-se necessário, muitas vezes, utilizar alguns métodos direcionados a abertura de “portais” em canais que não levaram à sério até então, suas capacidades de sensitivos e do serviço que escolheram desenvolver no planeta Terra. Por esta razão deparam-se com problemas sérios de saúde, prejudicando suas atividades do dia-a-dia.

Em função de problemas idênticos, reuni duas pacientes e iniciei a aplicação das técnicas de abertura e equilíbrio energético, com ampliação dos estados de consciência.

No primeiro encontro, com a direção do Mestre Vywamus (Instrutor de Canalização), fomos levadas, em conjunto, a uma experiência inusitada a qual passarei a narrar:

Iniciamos com um relaxamento e emissão do Mantra OM, nos moldes repassados pelo Comandante Ashtar, exercício já conhecido por mim e sendo a primeira vez aplicado às minhas companheiras.

Aos poucos a emissão do mantra, foi sendo gradualmente substituída pela orientação do Instrutor e nos transportamos para uma espécie de ala envidraçada de onde podíamos ver o exterior. Pasmas percebemos que o exterior era a imensidão do espaço, onde podíamos divisar alguns astros transitando vagarosamente pela sua trajetória.

Continuávamos a ouvir a voz do Mestre Vywamus, que nos indicou para seguirmos em frente até uma das salas que estivesse aberta. Seguimos. Passamos por algumas portas fechadas e na primeira aberta, entramos.

Havia aí um atendente, aparentando aproximadamente 25 anos e com aspecto humano. Telepaticamente (não ouvíamos nenhum som de voz, a não ser um constante e suave fundo musical) nos comunicou que deveríamos preencher aquela ficha que estava nos passando, para participação em um curso de “Telepatia Superior”.

Pegamos cada uma a ficha que estava sendo entregue e começamos a preencher. Na mesma eram solicitados os seguintes dados: nome, nome cósmico (este era uma espécie de passaporte para nos movermos por aquelas paragens), crença, o nome do sistema (planeta) a serviço, o nome do sistema a que pertencíamos, lazer, e uma palavra que representasse bem cada uma de nós, no momento. Da minha parte, esta palavra foi serenidade. A das minha companheiras, não observei.

Ao terminarmos o preenchimento da ficha, o atendente nos indicou uma porta à nossa esquerda, pela qual deveríamos passar para a sala seguinte. Foi o que fizemos.

Ao entrarmos na sala indicada, nos deparamos com outros seres que já estavam ali. Alguns tinham a mesma aparência nossa; outros mostravam apenas traços humanos, mas com várias modificações corporais; outros não tinham aparência humana apresentando uma diversificação imensa. Eram vários tipos que se misturavam naquele estranho recinto. E, por último havia alguns com formatos energéticos: eram raios fosforescentes e circulares, saindo pequenos raios de um ponto central como se uma concentração luminosa saísse do centro “derramando-se” nas extremidades daquele círculo, em completa harmonia. Ficamos por algum tempo a observar toda a estrutura, quando nos sentimos sendo puxadas para fora da sala e para fora do complexo arquitetônico. Olhando com curiosidade, vi grandes letreiros, na fachada que diziam: COMPLEXO UNIVERSITÁRIO DE SÍRIUS.

Retornamos ao físico e os comentários foram quase unânimes e ainda muito sensibilizadas, encerramos nosso primeiro encontro.

Com certeza, a aula daquele dia, na sala “interplanetária”, continuaria quando estivéssemos dormindo. Pelo menos, foi isso que nos repassou o Instrutor.

Duas semanas depois…

Nos posicionamos, novamente, para iniciar nossos exercícios de abertura dos trabalhos. Durante o tempo entre o primeiro encontro e este, tínhamos sentido algumas modificações orgânicas. No meu caso, acordei uma noite com todo o lado direito do corpo, desde a cabeça, em completa “ebulição”. Senti um processo energético estranho acontecendo. Assim, os dias passaram com uma surpresa após outra.

Nesse segundo encontro, estava conosco uma garota de 16 anos, filha de uma das companheiras. A mesma queria participar dos nossos exercícios.

Logo que iniciamos, nos transportamos, as quatro, para uma imensa plataforma. Ficamos a observar a movimentação e o serviço desempenhado naquele local. Era uma grande quantidade de trabalhadores que em silêncio colocavam tudo em ordem. Sentimos a presença do Instrutor que nos esclareceu que estávamos numa base ou estação de entrada e saída de Órion.

Enquanto olhávamos, a garota que estava conosco emitia movimentos de admiração. Estava muito emocionada com o que via. Da nossa parte, conseguíamos manter uma atitude um pouco mais equilibrada. Então, nossa consciência ampliou-se e ao mesmo tempo, nós três (desta vez sem a garota), estávamos na mesma ala envidraçada da Universidade de Sírius. Era estranho nos sentirmos em dois lugares ao mesmo tempo.

Já conhecíamos o caminho e, seguimos até a sala de aulas do encontro anterior.

O Mestre Vywamus nos pediu para, uma a uma, falar um pouco sobre assuntos em voga e de grande repercussão na Terra, para que toda a assistência pudesse compreender esse sistema de três dimensões. Uma das minhas companheiras falou sobre o movimento agrário, a posse, o poder e a disputa que ocorria neste âmbito. Disputa esta, por algo que não poderia jamais pertencer a ninguém: a terra. A outra companheira falou sobre a crise política, a descoberta de tantas coisas desagradáveis, a crise do poder também nesse enfoque, a comunicação e a necessidade de entendimento e diplomacia.

A mim, coube explicar o sentido da Onipresença, razão demonstrada por estarmos ali, ao mesmo tempo em que estávamos também numa plataforma de Órion. Pude deduzir e repassar o seguinte:

“A partícula ONI que possui um sentido de abrangência e uniformidade, dá uma idéia de participação e unificação com a totalidade.

Estar num estado onipresente é estar com a consciência numa abrangência que ultrapassa o tempo e o espaço.

Segundo repassam nossos Instrutores, realizamos a chamada Idade de Ouro, quando em dado momento nossa consciência experimenta uma expansão em graus muito altos. Nesse momento podemos ver, ouvir, sentir e perceber vários planos, vários estados, interagindo no mesmo momento e termos a clara compreensão de todos eles. Quando experimentamos estes estados, mesmo vivendo neste plano, ou neste mundo, não pertencemos mais a ele. Estamos completamente num estado onde quem determina nossos passos é a Presença EU SOU (a consciência divinizada em nós).

Além desse alargamento consciencial, ao entendermos essa vibração contatamos com o “suprimento sempre presente”, onde é demonstrada a presença e o amor de Deus, dos quais somos herdeiros divinos.

A consciência é criativa por meio do seu estado natural de pureza. Quando mantivermos a consciência nesse “reino”, ele formar-se-á e firmar-se-á à nossa volta, no nosso mundo.

Uma vez que cheguemos à compreensão dessa “Eterna Verdade” sobre a natureza do que pensamos, sentimos e que isto forma a consciência de cada um e que tudo isto representa a saúde, a prosperidade, que vamos palmilhando a cada dia, então, simultaneamente começam a quebrar-se os grilhões que nos prendem às nossas limitações”.

Após esta explanação, fomos direcionados pelo Instrutor a fazer uma breve introspecção e, em seguida nossa consciência foram recolocadas nos nossos corpos energéticos em Órion. Retornamos ao físico e após comentários encerramos nosso encontro.

Desta vez, saímos conscientes de que, verdadeiramente, se há uma coisa mais necessária do que tudo mais é sermos capazes de sintonizar com nossa Presença Divina ou o Espírito Divino em nós.