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CONEXÃO GUARABIRA II

Estávamos em agosto de 2000 e a quase dois anos da primeira viagem à cidade de Guarabira.

As pessoas que participaram do primeiro evento, cada uma havia tomado um rumo diferente, restando basicamente eu e um colega que descobri ser meu irmão estelar e, mesmo nós dois nos víamos muito pouco.

Nesse período, me deparei, de repente, sentindo que deveria ligar para um dos membros do antigo grupo a quem denomino de cientista. Criando coragem, liguei.

-Alô, aqui quem fala é Socorro! Gostaria de falar com o Sr. Cavalcanti.

-Ele não se encontra no momento! Alguém respondeu do outro lado da linha. O Sr. Cavalcanti retornou a ligação após alguns dias.

-Alô Socorro, alguma novidade?

-Nenhuma. Apenas senti a necessidade de ligar para você. Gostaria de retomar nossos trabalhos de pesquisa ufológica!

-É muito interessante, pois esta semana recebi um telefonema do pessoal de Guarabira e da possibilidade de análise de alguns fatos novos que estão acontecendo lá. Esta análise deverá ser feita por uma pessoa sensitiva. Pensei logo em você. Que tal irmos até lá neste final de semana para vermos “in loco” estes fatos?

-Voltarei a falar com você após organizar minha vida familiar, ok?

-Combinado! Até breve.

Com este diálogo na mente, procurei organizar minha saída diante dos familiares e liguei para meu irmão estelar, procurando saber se ele poderia ir também. A aceitação foi total. Iríamos os três, nessa nova missão. No último momento, engajou-se ao grupo, a esposa do meu irmão estelar. Esta iria, muito mais, pela viajem do que pelo trabalho em si.

No sábado seguinte, seguimos cedo, via Ingá, a cidade das pedras “falantes”, como gosto de chamar.

Mesmo que o caminho fique mais longo, sempre fazemos este percurso. Parece que, ao fazer isto, recebemos uma carga de energia maior, proveniente daqueles que no passado deixaram seus registros nas pedras, como um indicativo para quem ousasse continuar a buscar os segredos do tempo.

Chegamos a Guarabira próximo ao meio dia. Após acomodações num dos únicos hotéis da cidade e contato com os pesquisadores nossos conhecidos, nos dirigimos à residência de uma família atemorizada pelo que estava acontecendo na casa e em sua vida. Ocorrências de telecinesia (interação da matéria com a energia, criando movimentos) e aparições desconhecidas estavam acontecendo já algum tempo. Precisávamos conhecer os fatos, saber com que estávamos lidando, para podermos organizar nossa vigília ufológica de logo mais à noite, um dos objetivos de nossa viagem.

Nos deparamos com uma casa muito simples e uma família composta pela mãe, uma senhora que aparentava uns 45 anos, dois rapazes e uma moça, na faixa de 23 a 26 anos. Nos acomodamos numa sala de jantar que também servia como cozinha, enquanto conversávamos. Apavorados nos repassaram um quadro muito estranho: eram objetos que apareciam em meio a focos luminosos, como carteiras de cédulas com dinheiro, se por acaso a senhora precisasse; no meio da noite, pessoas que diziam estar mortas, a acordavam pedindo orações; figuras de seres intergalácticos se dizendo comandantes, apareciam nas paredes como desenhos que se moviam e falavam com as pessoas da casa, dando lições de sabedoria; árvores ao redor da casa, que á noite, criavam rostos e braços como se quisessem agarrar, principalmente a senhora; os animais, como gatos e cães pertencentes à família, esgueiravam-se pelos cantos, olhando fixamente para coisas invisíveis que os amedrontavam.

No geral, pensei, estávamos diante, não de fatos extraterrestres, mas de um claro caso de poltergest. Devia haver na família então, um epicentro, ou alguém que catalisava aquelas energias. Eu sabia que em casos como este, alguém seria um médium de materializações, não trabalhado, onde o mesmo criava as forças elementares ou seres incorpóreos utilizavam as energias desse médium para causar desconfortos nas pessoas que conviviam no ambiente.

O clima da casa era um tanto sombrio. Dava arrepios nos mais sensíveis.

O que poderíamos fazer por eles? Como poderíamos ajudá-los? Perguntava-me. Primeiramente, pensei, precisávamos ver porque a casa estava tão vulnerável a estas ocorrências. Comecei a perguntar e descobri que o quintal ficava diretamente em frente ao portão do cemitério. No fundo deste quintal, haviam montado a torre de controle de rádio e TV da cidade. Outro fato era que, o construtor da casa, havia feito um telhado em forma piramidal, um verdadeiro receptor energético.

Durante as conversas, descobrimos que a dona da casa era um médium (sensitivo) em potencial. Portanto, ali estavam várias respostas para os acontecimentos. Ela estava catalisando tudo. O segredo estava parcialmente desvendado.

Só havia um problema: éramos pesquisadores da ciência extraterrestre, não exorcistas.

Voltamos para o hotel, a fim de clarearmos as idéias. Repassai para os meus colegas o que senti e, como terapeuta, o que podia fazer era alinhamentos energéticos, na casa e nas pessoas, coisas que sabia como fazer. Ficou combinado que o trabalho de vigília ufológica faríamos, desta vez, no jardim da casa por termos uma boa visão do céu.

Conforme acertado, às 8:00h retornamos à residência daquela família e aos estranhos fatos narrados. Estaríamos agora, lidando com o caso diretamente. Precisávamos de todo discernimento e coragem. Sabíamos que o medo atrapalha tudo.

Munida de um kit de alinhamento, que sempre carrego comigo (cristais, pêndulos radiestésicos, aromas, óleos etc.) e meus colegas com o material de pesquisa (bússolas, telescópios, máquinas fotográficas, binóculos, etc), iniciamos nosso trabalho. Eu dentro da casa e eles fora, fazíamos de momento em momento, uma interação e troca de informações.

Próximo das onze horas terminei as limpezas e o trabalho de equilíbrio. Os presentes se sentiam bastantes calmos e os fenômenos aparentemente sob controle.

Ao efetuar o equilíbrio tudo serenou inclusive, percebíamos a suspensão ou contato de qualquer tipo.

Meu irmão estelar perguntou em tom de brincadeira:

-Socorro, estás sentindo alguma coisa no ar?

-Não, nada. Será que equilibramos as coisas exageradamente? Respondi rindo.

Um fato veio nos deixar completamente aturdidos: durante nossa conversa da tarde com a família, a senhora havia acrescentado que um pássaro grande, com parte das asa em tom metálico, passava, toda noite, por cima da casa deixando um perfume estranho no ar. Na ocasião em que foi relatado isto, pensei: “estas pessoas estão navegando demais” e, não dei muita importância ao fato. Mas, por volta das 11:30h daquela noite, começamos a ouvir o som forte de um vôo rasante por cima da casa. A senhora disse: “é o pássaro, corramos para ver”. Ficamos a observar enquanto um grande pássaro preto tendo na parte de baixo das asas uma cor metálica dava vôos rasantes. Na sua passagem, que chegávamos a ouvir o som do deslocamento do ar, deixava um forte e estranho perfume (lembrava rosas molhadas). Depois de uns quatro vôos ele sumiu dentro da noite.

Meu Deus, mas o que era aquilo! Pensei. O que representava este estranho evento? Nenhuma ciência, nenhuma pesquisa, saberia dizer o que aconteceu ali. Jamais iríamos entender nem classificar o que aconteceu e presenciamos.

Desanimados e cansados, desmontamos o material e voltamos para o hotel. No meu quarto, sentia o ar impregnado de formas. Sem consegui dormir deixei, o resto da noite, a luz acesa. Já quase pela manhã, o cansaço me fez adormecer. Logo em seguida, como se tivessem me desligado de uma tomada elétrica, despertei sentindo a aproximação do Comandante Ashtar Sheran que repassou orientações de como trabalharmos o local e as pessoas (a mensagem foi suprimida em função de ser relacionada às pessoas e aos locais que estamos trabalhando).

Após o café da manhã, retornamos ao Recife.

CONEXÃO GUARABIRA III

Após nosso último trabalho, e constantemente, sentíamos que os contatos de Guarabira ainda estavam em aberto. Será que concluiremos isto um dia? Não temos esta resposta.

Com esta impressão, e após vários meses, o nosso cientista, Sr. Cavalcanti me liga:

-Socorro, precisamos ir a Guarabira. Uma senhora sensitiva de lá recebeu uns símbolos através de clariaudiência e deseja que analisemos. Segundo ela, ia andando pela rua, quando uma voz desconhecida, com timbre grave, repetiu aqueles símbolos no seu ouvido. Ela está bastante impressionada.

Combinamos para irmos dentro de uns 15 dias, e ele desligou o telefone.

Fiquei pensando: que símbolos seriam estes? Porque precisávamos analisá-los. Bem, era necessário ir até lá para sabermos, o que desta vez, estava acontecendo.

Em função de estarmos estudando ufologia num pequeno grupo, semanalmente, juntar-se-iam a nós três, mais duas colegas. Éramos, desta vez, cinco pessoas.

Como sempre fazíamos, logo cedo, pegamos a estrada. Íamos comentando do porque de nossa atenção está sempre voltada para o insólito.

Ao passar, mais uma vez por Ingá, reavivamos nossas energias e seguimos para nosso destino: Guarabira, esta pequena cidade que havia sido edificada num corredor ou portal intergaláctico.

Ao chegarmos, fizemos um lanche, deixamos a bagagem no hotel e entramos em contato com nossos colegas da cidade, para juntos irmos visitar a sensitiva.

Aparentando uns 55 anos, a mulher passava uma calma e serenidade impressionante. Espírita praticante, coordenadora do centro espírita da cidade, demonstrava credibilidade em sua forma de dirigir-se a nós. Mostrava sua preocupação em não entender o que havia sido repetido ao pé do seu ouvido, como se fosse para não ser esquecido.

Com os símbolos nas mãos (mais parecia uma fórmula), prometemos refletir sobre o caso. Conversamos um pouco sobre assuntos gerais e combinamos nossa vigília ufológica, para logo mais à noite, nos moldes dos trabalhos anteriores.

Sem termos muito que dizer sobre os símbolos, ainda, no início da noite nos dirigimos para um campo de pouso de pequenas aeronaves, afastado do centro urbano, atualmente sem utilização. Em função da visibilidade que teríamos em todas as direções, seria um bom local de trabalho.

Juntaram-se ao nosso grupo de cinco pessoas, o nosso conhecido ufólogo da cidade e a senhora do caso anterior. A sensitiva da fórmula não pode comparecer.

Como de praxe, armamos os equipamentos de trabalho, dentro de um círculo imaginário de aproximadamente três metros de diâmetro.

A noite estava morna e o céu com uma visibilidade parcial. Aos poucos, uma densa nuvem formou-se e tomou conta de toda a abóbada sobre nossas cabeças. Tornou-se muito escura cobrindo o círculo no céu não nos dando condição de divisar as estrelas. Esta nuvem apresentava o formato de um grande disco circular, deixando que víssemos nas suas bordas externas, um céu mais leve. Ficamos algum tempo a observar aquilo. Depois, foi se dispersando o que nos deixou mais aliviados. Precisávamos de um céu límpido para trabalhar.

Nos nossos aparelhos havia sido incluído um rádio transmissor de ondas curtas médias e sido ligado, quando chegamos ao local, num canal aberto sem a escuta radiofônica.

Depois de montados os aparelhos demos as mãos e efetuamos uma prece para que pudéssemos ser bem sucedidos nos trabalhos.

Em pouco tempo, começamos a ver um sinal de luz no rádio. Nosso colega ufólogo de Guarabira, conhecedor do “Código Morse”, utilizado antigamente em telegrafia, começou a decifrar os sinais que o rádio emitia. A cada palavra íamos ficando impressionados. Os sinais de luz diziam: “Estou aqui. Não entenderam minha comunicação. Estão desprotegidos. Só voltarei quando puderem entender. Estou preocup…” Os sinais cessaram sem ser completada a última palavra ou as outras que se seguiam.

Dizer que não ficamos temerosos não é bem a verdade. Por isto, resolvemos irmos embora do local ou talvez não trabalharmos mais naquela noite. Fomos pensando e começando a desmontar o material, mesmo que tivéssemos acabado de montá-los.

Antes de terminarmos, chegou da cidade, uma camioneta cheia de pessoas. Eram os familiares (filhos, filha) e amigos daquela senhora que estava nos acompanhando. Juntamente com eles, veio um adolescente de uns 12 anos, que sempre vivia com a família dos fenômenos e que já há algum tempo tinha visões de seres estranhos à sua volta. Estou citando isto, porque, como já mencionei, o adolescente, ainda em formação da personalidade, principalmente, produz energias um tanto desequilibradas as quais ainda estão sendo trabalhadas, sobre a força vital (Kundalini). Em função disso, são muito propensos, quando sensitivos, a ataques de forças desqualificadas. E, no nosso caso, desenvolvendo trabalhos onde seria necessária toda força equilibradora, a presença daquele jovem era preocupante.

A chegada desses visitantes me deixou de sobreaviso relativamente a nossa segurança e proteção, principalmente depois de ter recebido aquela comunicação, pelos sinais do rádio.

Estava meio desnorteada, quando uma das recém chegadas pediu-me para falar-me a sós. Levando-me a afastar das outras pessoas, fez-me sair do círculo de proteção que havíamos feito inicialmente.

Enquanto isto, meus colegas continuavam a desmontar nosso equipamento para nos afastar daquele local, antes que alguma coisa acontecesse.

Tarde demais! Á medida que me senti fora do círculo de proteção, uma “moleza” começou a me atingir paralizando-me completamente. Ao sentir aquele torpor, retornei ao círculo com uma desculpa e sentei-me numa cadeira, sentindo um enorme mal estar. Por mais que tentasse aquele estado aumentava. Comuniquei ao pessoal que rapidamente se acercou de mim e o temor deles aumentava o meu mal estar.

Fui sendo afastada do corpo como em ondas e sabia que estava sendo “sugada” em toda minha energia. Parecia mais aqueles filmes de terror nos moldes de “ladrões de almas”. Se não fosse tão trágico poderíamos classificar de cômico. Sentia agora um torpor no corpo e na mente não podendo nem pensar. Se não reagisse rapidamente, sabia que iria morrer. Com a voz não muito clara falei o mais alto que pude: “Meu Deus, estou morrendo! Ajude-me Comandante Ashtar!”

Comecei a sentir alguém tocando meu pescoço. Uma das colegas encontrava-se nas minhas costas tocando nesse ponto. A mesma contou, depois, que foi quase jogada para longe como se um grande fluxo a empurrasse para trás. Depois de alguns minutos, fui sentindo que minhas forças estavam voltando. Chorando e tremendo, fui aos poucos sentindo o ar voltar aos meus pulmões restando um grande enjôo proveniente do plexo solar. O pavor era geral. Eu me sentia como se tivesse passado por um choque elétrico.

Nos apressamos em sair dali e em silêncio total, retornamos ao hotel. No momento, ninguém ousava falar sobre o assunto.

Passei a noite inteira acordada. No corpo havia ainda a sensação de ter saído de uma grande doença como se estivesse em convalescença.

Comentamos o fato na manhã seguinte. Ficou em todos uma grande confusão, inclusive nos mais céticos. Porque não estávamos protegidos pelos nossos irmãos maiores? Qual a razão de termos vivenciado algo tão estranho e perigoso? Poderia ter acontecido, realmente, a morte de alguém!

Foram relembrados os fatos de que havíamos sido avisados dos perigos através das ondas do rádio e ainda, que ao lidarmos com situações como as de Guarabira, devemos lembrar que ali ocorrem situações insólitas ligadas a um “corredor” magnético de entrada na Terra, portal este que extraterrestres confederados e não confederados conhecem. A abertura e falta de cuidado ao sair da área de proteção, por esquecimento, foi minha. Portanto, devemos sempre arcar com as conseqüências dos nossos atos, que algumas vezes não são bem sucedidas. Ao nos envolver em trabalhos como estes sabemos que “quem está na chuva é para se molhar”.

No dia seguinte partimos de volta ao Recife, tendo antes feito uma reunião com todos do grupo. Através de canalização, o Comandante Ashtar Sheran fez recomendações sobre situações como estas agradecendo aqueles que ajudaram o canal.

Os colegas pesquisadores de Guarabira, emitiram a preocupação de que, pelas razões dos ocorridos eu não desejasse mais retornar a cidade. Deixei-os tranqüilos dizendo que nada ocorria por acaso. Se necessário, estaríamos lá quando fosse preciso.

Quanto aos símbolos, temos estudado e descobrimos que representam coordenadas geográficas cujo sentido ainda não temos condições de discernir.

Continuamos a sentir no nosso coração e mente que os mistérios existentes nos eventos de Guarabira, esta pequena cidade do interior da Paraíba, ainda não estão desvendados, nos chamando para estudá-los.