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De Volta ao Campo de Trabalho

Minha consciência desperta na parte externa de uma grande construção. Reconheço o laboratório onde, numa experiência anterior, ajudamos vários bebês e os recolocamos, de volta, às suas famílias. Vem claramente a minha mente que esta é uma base do Sinistro Governo Oculto e das experiências que ai são efetuadas com o DNA das crianças.

Ao meu lado, encontra-se uma amiga do grupo de trabalho físico a qual denominarei de Uclia. Ela estava nesta missão comigo. Havíamos nos colocado num local estratégico, de onde poderíamos observar todo o movimento de quem entrava ou saía do complexo, sem sermos vistas. Todo cuidado era necessário para que nosso trabalho tivesse o resultado esperado.

Uclia estava impaciente. De vez em quando ouvia o choro de crianças no interior da construção e sugeriu que entrássemos, de qualquer jeito, para ajudar.

– Não podemos entrar agora! É perigoso demais! Argumentei com ela. O que podemos fazer é enviar vibrações de harmonia e confiança para essas crianças se acalmarem. Ao que ela concordou.

E, continuamos escondidas, agora, emitindo força a partir do coração, envolvendo as crianças e quem estivesse com elas.

Aos poucos foram chegando e entrando pelo portão principal, várias pessoas. Sabíamos que eram autoridades de vários níveis, políticos e militares que participavam dos programas desenvolvidos naquele local.

Nossa visão abriu-se para o céu onde na escuridão da noite, várias luzes brilhavam, de uma concentração de vários ÓVNIS fazendo manobras sobre a base.

Daquele conjunto de naves desceram raios luminosos que atingiu o chão com um grande e ensurdecedor barulho, como se alguma coisa tivesse despencado do alto. Vários homens correram para o local, onde pudemos perceber, que o feixe de luzes tinha sido direcionado para a parte externa, do lado oposto de onde nos encontrávamos.

Nos concentramos mais fortemente nos pensamentos de luz que estávamos emitindo, quando Uclia me pergunta:

– O que aconteceu?

– Um possível acidente na descida de um OVNI. Estes extraterrestres andam fazendo muita bobagem. A Força Divina resolveu que “o feitiço virasse contra o feiticeiro!” Acrescentei.

Enquanto um grande movimento ocorria no local do acidente num tumulto geral, observamos que, pelo portão principal, momentaneamente abandonado, saia, calmamente um homem. De onde estávamos não podíamos perceber quem era. Ficamos muito preocupadas, de início, porque o homem dirigiu-se exatamente para onde estávamos ocultas nas sombras da noite.

Á medida que o homem se aproximava, um sentimento de calma foi substituindo o de preocupação. Todo vestido impecavelmente de branco (calças e camisa tipo “pólo”), sapatos e cinto azul marinho, reconhecemos o Comandante Ashtar Sheran em pessoa. Uma sensação de plenitude atingiu em cheio o meu coração, algo que se assemelhava a um doce “sufoco” que me envolveu completamente. Uclia, do meu lado, estava perplexa.

Olhei diretamente nos olhos Dele e pude ver Seu rosto rosado e Seus olhos intensamente azuis. Vestia-se daquela forma, eu sabia, para confundir os curiosos que por acaso pudessem vê-lo.

Seu pensamento veio diretamente à minha mente e transmitiu com humor e um leve sorriso nos lábios:

– Você hoje fez uma alimentação muito leve. Repassou estas palavras demonstrando contentamento. E, acrescentou:

– E, ainda tomou muito líquido o que é bastante saudável. Resumiu.

Querendo entender o sentido das palavras tão simples do Comandante Ashtar, num momento daqueles, continuei olhando séria pala Ele, que ainda sorria. Após os breves comentários, continuou andando e desapareceu dentro da noite.

Raciocinando sobre as palavras do Comandante, pensei como era importante a alimentação leve. Para o meu caso que sou vegetariana, nesse dia não havia ingerido nem leite nem ovo, como às vezes faço.

Voltei-me ao ouvir a Uclia declarar que estava na hora de ir embora, ao que acrescentei:

-Vá andando amiga! Ainda tenho algo a fazer aqui! Dizendo isto, como se fosse um dos colaboradores, entrei na Base pela porta da frente. Encaminhei-me para uma sala de atendimentos médicos.

A sala já estava preparada para que o trabalho de atendimentos fosse feito. Existia num dos cantos uma mesa forrada com uma toalha muito branca. Fui até ela e toquei no tecido percebendo que era desconhecido. Não tinha idéia que tecido era aquele. Não havia comparativo nos tecidos da Terra. Quando estava nestas observações, me foram passadas informações na mente de que a função do tecido ali forrado era catalisar e transformar os sentimentos de todos que ali entrassem, no que denominavam de “sementes do arco-íres”, ou padrões vibratórios nascidos da luz, da cor e do som, para diminuir as dúvidas e os sofrimentos advindos disto. Este programa era denominado por Eles (agentes qualificadores) de “qualificação energética”.

Sentei-me em uma cadeira que estava colocada num dos lados da mesa e percebi uma fila enorme de pessoas que estavam ali para serem atendidas. Calculei que nenhuma delas tinha idéia do que realmente acontecia por traz daquela “cortina” que escondia tão bem os objetivos claros das pesquisas científicas realizadas no interior daquele local. Meu papel, que estava a desenvolver, sem sombra de dúvidas, era de prestadora de serviços terapêuticos assistenciais à população da área.

Enquanto iniciava o extensivo trabalho, meus pensamentos voltaram-se para o Comandante Ashtar. Um fato interessante voltou-me à mente. Ele carregava na mão uma espécie de mala, que somente agora eu lembrava. O que será que existia dentro dela? Porque estava levando a mesma para longe daquele lugar? Será que algum dia eu saberia aquele conteúdo? Bem! Se fosse para chegar ao meu conhecimento, com certeza chegaria!

Calmamente voltei-me ao trabalho e comecei a atender a primeira pessoa da fila.

É importante acrescentar que Uclia, no dia seguinte, veio até mim e comentou se ou lembrava o que havíamos feito na noite anterior. Á medida que contava os fatos aqui relatados, eu ia revivendo, cada cena, como se fosse uma tela de cinema.

No seu comentário, acrescentou em tom de brincadeira:

-Sabe Socorro, eu fiquei um pouco decepcionada porque aquela beleza masculina fantástica, (referia-se ao Comandante Asthar) nem me notou! Olhava diretamente para você, como se eu não estivesse ali.

-Ora amiga, que bobagem é esta? Se você estava ali, vendo-O em toda Sua magnitude, com certeza, você estava bem no coração Dele! Acrescentei brincando também.

Vários dias se passaram…

O JOGO DA VIDA

Envolvida com os acontecimentos do dia-a-dia e desempenhando minhas tarefas físicas e espirituais como posso, até pelo fato do tempo está cada vez mais curto, corro bastante para que tudo funcione, pelo menos, da melhor maneira possível.

Até que, numa noite, despertei a consciência num estado muito estranho: eu não estava na forma física / energética, mas, percebia que era uma consciência amplificada de todo o espaço em que me encontrava. No entanto, estava densificada numa pequena peça retangular de um jogo de quebra-cabeças. À medida que via tudo, sentia-me aquela pedrinha de um material que eu não conhecia. Como eu, existiam milhares de outras peças, em formatos vários de retângulos quadrados, triângulos, losangos.

O jogo seria desenvolvido por mim e deveria ser feito com uma certa rapidez e eu, não sabia porque. Comecei a jogar! Formava moldes e moldes e quando terminava cada modelo completo, que mesmo assim não estava separado do conjunto total do jogo, os moldes criavam vida e vinham para me destruir. Eu precisava, rapidamente, pensar qual era o ponto de minimização e, ao tocar nesse ponto, os moldes se desfaziam.

Era um trabalho insano! Criava e quando prontos, os modelos deveriam ser minimizados, como numa tela de computador. Mas desta vez, eu era o próprio jogo.

Depois de muitas tentativas de fazer e ter que desfazer apareceu no local geográfico, um homem. Ele estava como supervisionando o jogo e, fala-me com um pouco de rigidez e crítica:

– Este jogo é seu?Participa porque ele lhe pertence?

– Não, não é meu! Respondi. Estou sendo forçada a jogá-lo! Acrescentei.

– Então, você precisa encontrar a chave! Somente assim poderá vencer. Lembre-se que este jogo é de vida e morte. Dizendo isto, desapareceu.

Como não tinha sequer tempo para pensar, continuei jogando e jogando.

Já estava cansando quando de um local no espaço geográfico começou a formar-se um ponto e num giro espiralado, começou a aumentar. Dali saiu um ser, de aparência velha, de barbas e cabelos longos e muito brancos. Vestia uma túnica também branca. Sobre o pescoço havia uma estola larga, de franjas, com o desenho de muitos símbolos que reconhecia serem da Cabala.

O ser trazia, como se estivesse abraçando, com um dos braços, um instrumento que lembrava uma harpa. Era de tamanho médio e no interior da mesma, no lugar das cordas, havia uma borboleta colorida, formada com peças de um quebra-cabeças. As peças brilhavam como se fossem de madrepérola.

Veio claramente à minha consciência totalizada que era Melquizedeque ou o Senhor do Tempo, como chamo muitas vezes.

Vem até mim e mostra o estranho instrumento, me dizendo:

– A chave é esta e está comigo! Eu percebia o que Ele estava dizendo. A chave falada era a linguagem do universo numa composição de cor, luz, e som.

Ele continuou dizendo:

– Não esqueça que este é o Jogo da Vida. Nele você deverá aprender a utilizar o poder dos poderes, a vitória das vitórias, a força das forças. Isto só existe no Amor.

Dizendo isto, desapareceu pela mesma espiral que havia chegado.

Algo indefinível tocou-me naquela forma de peça. O jogo estava em mim como eu estava nele. Portanto, sem medo de ganhar ou perder eu era ganhadora!

Ao pensar assim, voltei ao físico como se tivesse sido jogada nele!

O mais surpreendente foi descobrir, naquele exato momento, que o jogo era o conteúdo que havia dentro da mala que o Comandante Ashtar conduzia naquela noite memorável e das experiências que havia vivenciado com minha amiga Uclia. O jogo, portanto, era meu e de todos os seres viventes e que todos juntos éramos as peças do grande quebra-cabeças cósmico!